E hoje senti-me pequenina. E, então, o chão fugiu-me debaixo dos pés. Senti-me cair no vazio. Senti-me perdida a flutuar, na ânsia de aterrar, nem que a queda doesse.
Senti o coração querer saltar pela boca. As lágrimas secas que teimavam em querer cair. O teu olhar vazio, de desânimo... senti-me pequenina e inútil.
[...]
Não poder voltar atrás no tempo deixou-me de mãos e pés atados como tantas outras vezes já deixou.
[...]
... saber-me no meio de tamanho turbilhão, numa tempestade causada por mim, entristeceu-me.
Desiludi-te, eu sei. [...] Não sou diferente do que era ontem, mas é assim que sentes.
[...]
A desilusão cravada no teu rosto.... a voz que se embargava.... o olhar vazio.... e eu, de coração apertado, cabeça a mil, mil e um pensamentos e todos recaíam na mesma recriminação “o que fui eu fazer?!?!”.
Os dois laços principais quebrados num só telefonema. Porque quando é para fazer asneira,comigo é em grande. A confiança que se perdeu (e dificilmente voltarás a ganhar) e o respeito que sentes que não tive por ti e ao qual não me dei.
Duas portas abertas, difíceis de fechar, a fazer corrente de ar na nossa vida que parecia tão acolhedora...
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